As 10 Melhores Lições Sobre Dinheiro

Por: Ariane Terrinha em 16/06/2021
As 10 Melhores Lições Sobre Dinheiro

Muitas pessoas encontram dificuldades ao lidar com o dinheiro e acabam por não ter uma boa educação financeira. Esse é um problema que atinge boa parte dos brasileiros e pode causar muitos danos à saúde física e mental do indivíduos.

Mas sair do vermelho não é algo impossível, com alguns hábitos simples é possível mudar a sua vida “da água pro vinho”. Gostaria de saber um pouco mais sobre como melhorar a sua relação com o seu dinheiro? Venha conhecer as 10 melhores lições sobre dinheiro.

1. Seu dinheiro não some assim como um “passe de mágica”

Há pessoas que acham que seu dinheiro simplesmente evapora, mas sabemos que não é bem assim, ele vai embora pouco a pouco nos gastos essenciais e supérfluos do dia a dia e o principal problema está bem aí na sua frente, os gastos supérfluos.

Veja bem, não é que você nunca vai ter direito de sair pra jantar, fazer um lanche fora, tomar um cafezinho naquele lugar que tanto gosta ou até mesmo ter uma noite de cinema, mas ficar de olho no quê e com que frequência você está gastando seu dinheiro é algo imprescindível.

Mas qual é a melhor forma de ter um controle exato sobre o seu dinheiro? Bom, não existe uma fórmula exata que abrange todas as pessoas, afinal cada um tem suas particularidades, mas existem ferramentas que podem te auxiliar no controle de suas finanças.

Algo como planilhas ou aplicativos podem ser muito úteis, por meio delas dá pra adicionar cada uma de suas despesas e dessa forma você consegue ver exatamente no que está gastando o seu dinheiro e com o que dá pra economizar.

2. Descubra o que seu parceiro pensa sobre dinheiro e trabalhe a questão

Falar sobre dinheiro pode ser um “tabu”, principalmente entre casais. O assunto até é meio chato de se conversar mesmo, porém é necessário ter um bom diálogo sobre essa questão mesmo antes de oficializar a relação. Já que a partir do momento que você constitui família a sua vida financeira não é mais somente sua, passando a ser agora a vida financeira da família.

Pensar assim é algo muito importante pois se a saúde financeira do seu parceiro não vai bem a sua consequentemente também não vai, afinal se você tem condições de ajudá-lo em um momento de necessidade teria coragem de não fazê-lo? A maioria das pessoas pelo menos não.

Por isso para que a vida financeira de um casal vá bem, é necessário conversar bastante, trabalhar a questão financeira e estabelecer metas. Isso pode até mesmo definir como será a qualidade da convivência entre vocês como parceiros, uma vez que a questão financeira é um dos maiores motivos de discussões e até mesmo de divórcio entre casais.

3. Como melhorar a sua relação com o dinheiro

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Como anda a sua relação com o dinheiro, indo de mal a pior ou às mil maravilhas? Provavelmente a resposta de muitos será que ela não vai bem, se essa infelizmente é a sua isso deve ter um motivo.
Obter bens e ter uma vida financeira estável não depende necessariamente dos seus ganhos, mas sim da forma como você lida com o dinheiro. Por isso é importante mostrar ao dinheiro quem é que manda na relação e tomar as rédeas da situação.

Para que possam produzir frutos é importante pensar que seus ganhos não servem só para ser gastos e ponto, eles devem servir também para serem poupados e aplicados. Dessa forma você consegue fazer planos com eles para o futuro, olha que legal! Ainda por cima evita viver no limite, pois ao contrário do modo como alguns agem, viver no limite financeiro não é empolgante mas sim sufocante.
Além disso o dinheiro para ser aplicado não deve ser um dinheiro ao qual você possa ter acesso a qualquer momento, ele deve ser considerado uma despesa mensal e tratado como tal, por isso é importante ter também uma reserva para emergências.

4. Organizando seus gastos em camadas

Vamos estruturar camadas para a utilização do seu dinheiro:

Despesas ordinárias essenciais – que são aquelas que não tem jeito mesmo, tem de existir para que possamos ter um pouco de qualidade de vida e estão ali todos os meses, como por exemplo contas mensais de água, energia, gastos com alimentação e higiene pessoal, internet, telefone, TV, entre outros.

Lazer – não adianta imaginar que você nunca vai gastar com supérfluo, isso é utopia, o que você pode fazer é estabelecer metas, por exemplo: “este mês vou jantar fora uma vez”, ou ainda “esse mês vou duas vezes ao cinema”. Mesmo que você deixe o programa em aberto é importante estabelecer uma quantia para isso, se você não gastar, melhor ainda. Dessa forma você evita que essas “saidinhas fujam do controle”.

Fundo de emergência – este se trata daquele dinheiro que você sempre deve ter para emergências e mesmo que você não precise dele naquele momento pode vir a precisar algum dia, por isso é importante manter essa reserva.

Fundo de investimento – não importa se você poupa mês a mês para que lá na frente possa ter um montante reunido e aplicar ou se faz uma aplicação todos os meses, você deve mensalmente reservar uma parcela do seu dinheiro para isso.

5. Automatize suas finanças para se manter firme no propósito

Você deve estar pensando: “mas como assim automatizar minhas finanças”?

Não precisa quebrar a cabeça para entender, automatizar não é nada de mais, é uma coisa que talvez você até já faça, colocar suas despesas no débito automático. Este por sua vez, apesar de ser uma coisa extremamente simples, pode fazer uma enorme diferença ao evitar que você deixe de pagar despesas ordinárias por exemplo e gaste seu dinheiro com algo não essencial.

Uma despesa que também sempre deveria ficar no débito automático, aliás para os esquecidinhos a principal, é a fatura do cartão de crédito, já que atrasar o pagamento dela é sempre uma péssima ideia.

Mas não são só as contas que podem ser automatizadas, algumas instituições financeiras permitem que seus clientes programem mensalmente um depósito em poupança, ou até mesmo que uma quantia seja aplicada, assim em uma determinada data, um valor pré-estabelecido por você, sairá da sua conta corrente e irá direto para sua poupança ou aplicação.

6. Qual a quantia que devemos manter em conta corrente

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Possuir uma conta corrente é algo muito útil já que algumas transações só podem ser feitas através dela, inclusive as que acabamos de citar.

Mas qual é a quantia correta para se manter mensalmente nela?

Essa é uma pergunta que possui uma resposta muito relativa, afinal vai depender dos seus gastos mensais.

Mas uma regrinha muito simples pode ajudar, faça uma média de quanto você geralmente gasta no mês, isso é fácil se você estiver fazendo o controle correto de suas finanças, e deixe somente o necessário para cobrir esses gastos, caso você mesmo vá sacar o dinheiro e distribuí-lo nas outras “camadas”.

Caso você tenha tudo automatizado pode ser interessante deixar todo o seu dinheiro na conta corrente, uma vez que de lá mesmo ele será distribuído às outras “camadas”.

É muito importante que mesmo que não utilize da automatização para tudo, você nunca fique com dinheiro disponível em mãos, isso é uma verdadeira perdição, principalmente para pessoas descontroladas.

7. Caso possua dívidas qual pagar primeiro

Dizer que dívida é dívida e pronto não é ser realista, já que algumas têm prioridade, seja por ser de algo que não dá pra ficar sem, como por exemplo água ou energia, ou por se tratar de uma dívida que possui juros absurdos, como é o caso do cartão de crédito.

Por isso se estiver com contas atrasadas de serviços essenciais é claro que deve quitá-las primeiro, isso nem está em discussão, pois já passa a se tratar de uma questão de subsistência.

Então com as contas ordinárias sob controle, a seguir você deve pagar as contas com juros mais altos, com elas pagas deve passar para as próximas com juros mais altos e assim por diante. Isso porque à longo prazo você estará economizando e evitando a desesperadora “bola de neve”.

Se você também tiver a opção de contrair uma dívida mais barata para quitar todas as outras e concentrar em uma só, melhor ainda, porém isso não é possível em todos os casos, já que vai depender da dívida, pois poucos empréstimos ou linhas de crédito possuem taxas de juros que possam compensar. Um exemplo disso geralmente é o empréstimo consignado.

8. Calculando o seu patrimônio líquido

Ter consciência do seu patrimônio é algo que pode ajudar a administrar a sua vida financeira. Mas você sabe como calcular o seu patrimônio líquido?

Pensemos assim, o seu patrimônio é tudo o que você tem certo? Porém se você tem determinada quantia de patrimônio e outra determinada quantia de dívidas, na verdade você não tem todo aquele patrimônio. Não é mesmo?!
Então, para que o cálculo de seu patrimônio líquido seja correto você deve somar tudo o que tem e subtrair suas dívidas, mesmo aquelas à vencer à longo prazo, como no caso de financiamentos e empréstimos. Assim é possível obter uma noção real do que realmente tem.

O resultado desse cálculo irá te dizer se possui um patrimônio positivo ou negativo e se está indo pelo caminho correto ou não.

Se está indo em uma direção correta que bom, mesmo assim continue a aprender novas táticas para melhorar sempre, se não é hora de “levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima”, vamos lá! Nunca é tarde para começar a mudar o rumo de sua vida financeira.
Faça esse cálculo com mais frequência ao menos de 6 em 6 meses para observar a progressão do seu patrimônio.

9. Como poupar cada dia mais

Mudar de hábitos é algo essencial para quem deseja dar uma guinada em sua vida financeira, isso porque quanto mais você vai eliminando os maus hábitos, mais vai sendo possível poupar e investir.
Se você deseja ter mais tranquilidade e possibilidades no futuro é hora de eliminar as dívidas e as despesas desnecessárias, afinal você nem deve usar mesmo todo aquele plano do telefone e se você não fica em casa pra que todos aqueles canais de TV?

Tá vendo que quando você para pra pensar existe como enxugar as despesas? São essas coisas simples e corriqueiras às quais nem damos atenção e que fazem uma grande diferença afinal.
Por isso, mesmo que como os exemplos que trouxemos aqui, telefone e TV, possam ser considerados até mesmo despesas ordinárias essenciais, elas ainda podem ser revistas.

10. Por que obter seguros

Muitas pessoas não dão muita atenção aos seguros, porém alguns deles podem ser não só importantes, mas cruciais, como são os casos dos seguros de imóveis, automóveis e até mesmo seguros de vida.

Se você tem um carro e acontece um acidente por exemplo dá pra economizar uma grana com o concerto dele. Ou se sua casa é assaltada ou atingida por uma catástrofe natural você pode recorrer ao seguro e não ficar com aquele enorme prejuízo.

Sabemos que pensar em morte na família também não é uma coisa nada agradável, mas no caso de falecer um pai de família por exemplo, um seguro de vida pode ser algo muito importante para não deixar a família desamparada.

Porém é necessário analisar as condições que você tem de adquirir um seguro, afinal você não vai deixar as necessidades básicas de lado para contratá-los, mas geralmente dá pra se organizar para adquirir um, já que muitos são bem acessíveis.

É importante analisar também qual a real necessidade de adquirir determinados seguros, já que existem várias opções com as mais diversas finalidades e nem todos são realmente tão úteis.

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